sábado, 3 de agosto de 2013

10 trechos tristes preferidos de músicas do QOTSA

- Holding on too long is just a fear of letting go. Because not everything that goes around comes back around, you know.

- I go missing, no longer exist. One day I hope, I'm someone you'd met.

- I sat by the ocean and drank a potion aaby, to erase you.

- Time wounds all the heals, as we fade out of view.

- Losing all feeling and I couldn't get away. Calm and breathing, disappearing in the fade.

- Rose-tinted eyes colour my sorrow a shade of why.

- I play this as though I’m alright. If life is but a dream, then wake me up.

- What can I say? I guess it wasn't meant to be, but now you're gone. It's just, your love is like a drug.

- I'm so lost out on the highway, with no direction left to go. Everyday sit up and wonder, where it was I started from.

- I want God to come and take me home, coz I'm all alone in this crowd. Who are you to me? Who am I suppossed to be?


terça-feira, 30 de julho de 2013

Deformidade

Quando meus sentimentos mais entristecedores começam a fazer parte do meu cotidiano, uma onda de depressão me atinge transformando tudo em lágrimas. Nada convém, nada detém, nada me fortalece, tudo me enfraquece.

Retirado do meu eu mais íntimo, corvos penosos me mutilam de rancor. Colocada em frente ao espelho só pra fluir dor.

As improficuidades do padrão capitalista me chagam de forma fatal. Não me enquadro no bonito, só gostaria de ser normal.

Desqualificada no mundo mórbido da beleza, configurada para um sistema de pessoas com alto nível de fraqueza.

Eu, tão vazia de qualidades.  Isso não importa, é só mais uma de inúmeras futilidades.

Coágulo de sangue

No mundo dos fracos, a morfina é especificamente o deus que os leva direto ao necrotério.
Cada Nome tem em seu significado a dor, para que sua alma mórbida seja afogada lentamente em um mar de chamas, conforme as gotas de sangue que escorrem da lâmina.
O cheiro podre dos pensamentos gastos no escuro, contemplam o suicídio sem data marcada.
O leito frio serve como sepultura do ontem, do hoje e do sempre.
Nascidos para não pertencer ao mundo e fazer disso um assassinato de sua mente confusa, perdem-se em labirintos sem saída cheios de vermes corroendo o chão.
Cada vez mais fundo vai se aproximando do inferno.
Rezando para os entorpecentes absolverem sua dor.
Condenando qualquer mente alienada.
Arrancando os próprios olhos na frente do espelho.
Se afogando em soda cáustica e aderindo ao prato vazio e bulímico.
Por mais que se quebre cada osso do corpo com um martelo, isso nunca tirará o posto de rainha que a dor tem.
Eu ouço tudo, mas não entendo uma se quer palavra que você diz, enquanto prega meus pés em seu depósito de raiva, tristeza e melancolia.
A overdose de tristeza e todas as cem agulhas fincadas em meus tímpanos, me deixaram em coma.
Eu não reconheço o que é real e mais uma vez, eu rastejo até o cemitério para enterrar meu corpo e ser o único presente em meu funeral.
Vagando pela desgraça, as luzes vão se apagando e o oxigênio também.